Originalmente publicado no Linkedin por Ana Paula Simões
Ao longo do mês de maio participei da jornada aberta de inovação que debateu o desafio de data literacy apresentado pela Leroy Merlin para a websérie Visão Tecno-Humanista (acesse aqui). Esse desafio me suscitou uma questão chave: como criar um ambiente de aprendizagem no qual as pessoas não digam (ainda que apenas para si mesmas) “isso não é pra mim”?
Lidar com dados pode ser um tema tão estranho e aparentemente distante do dia a dia de algumas pessoas que aflora crenças limitantes e barreiras de aprendizagem típicas de quando nos deparamos com algo completamente desconhecido.
A possível falta de parâmetros para relacionar aquilo que precisa ser aprendido com o que já se sabe pode desencadear reações e medos depositados nas profundezas do subconsciente das pessoas.
Como tratar dessas questões num processo gradativo de data literacy? Entendo que duas questões são fundamentais: segurança psicológica para aprender e desenvolvimento do mindset de crescimento.
Segurança psicológica para aprender
Segurança psicológica é fundamental para a abertura da pessoa ao processo de aprendizagem. Sair da condição de inconscientes e sem habilidade para conscientes mas ainda sem habilidade nos deixa bastante vulneráveis.
Nesse processo é necessário receber suporte e desenvolver capacidades que nos possibilite o fôlego emocional para lidar com as inseguranças e incertezas da aprendizagem.
Estimular redes de apoio, autodireção e comunidades de aprendizagem são recursos efetivos para o desenvolvimento da autonomia, empoderamento e construção da confiança para aprender sabendo que errar faz parte do processo.
Desenvolvimento do mindset de crescimento
Outro aspecto fundamental é o desenvolvimento de uma mentalidade aberta para o autoaprimoramento. E o primeiro passo para desenvolver o mindset de crescimento é identificar em que ponto ele está hoje e a partir daí traçar mudanças.
Estratégias para mudança de mentalidade envolvem aprendizagem por experiência, por exposição e por educação. Quanto mais diversificadas as oportunidades de experimentar novas formas de pensar, mais estímulo e suporte temos para mudar.
As oportunidades de aprendizagem devem construir uma ponte entre a mentalidade atual e a mentalidade que se deseja numa zona de desafio que estimula a experimentação e descoberta, sem o estresse paralisante da zona de luta.
Como desenvolver o mindset de crescimento e a cultura de aprendizagem?
O primeiro passo para mudar é identificar com precisão o que precisa ser mudado. Para isso o Software Mental avalia o mindset de crescimento e traça caminhos de desenvolvimento personalizados de times e pessoas, criando uma cultura de aprendizagem autodirigida, ágil e inovadora para prosperar em realidades mutantes e complexas.
O processo inicia-se com um diagnóstico da mentalidade dos líderes e equipes, aplicando-se o Software Mental Assessment – SMA.
Os relatórios individuais e coletivos do SMA apontam as características da mentalidade dos profissionais, avaliando suas capacidade de adaptação, competências socioemocionais e crenças limitantes que podem bloquear as melhores iniciativas e projetos de mudança.
Com os resultados do SMA em mãos, o Software Mental atua junto com a empresa na gestão da cultura organizacional, planejamento e implementação de ações de desenvolvimento dos talentos internos e orienta a tomada de decisões de contratações e promoções. Saiba mais sobre o SMA aqui.
E você, já experimentou as inseguranças da aprendizagem e conseguiu avançar na zona de desafio? Conta como foi e os recursos que usou para aumentar sua confiança.